Indiscutivelmente "A deusa da minha rua" é uma obra prima da música popular brasileira. Ela foi composta no ano de 1939 por Newton Teixeira (melodia) e Jorge Faraj (letra). "A valsa está pautada nos amores impossíveis, onde a mulher é sempre adorada sem saber, ignorando ser um objeto de paixão. Faraj foi muito feliz nessa valsa, descrevendo o contraste entre a beleza da musa e a pobreza da rua."
Até ficar pronta totalmente e chegar ao disco, essa valsa deu muito trabalho, e assim sendo, ficou inédita por três anos. O primeiro intérprete escolhido foi Sílvio Caldas, porém no início se mostrou desinteressado, pois sempre achava um desculpa para não gravar, até que, um dia foi retirado de uma "roda" e teve que ir ao estúdio. Em 1974, essa música fez novamente sucesso através da interpretação magnífica de Roberto Carlos.
Enfim, "A deusa da minha minha rua" ficou marcada como uma das mais bela canções romântica da história da música popular brasileira.
Letra: A DEUSA DA MINHA RUA
Não vale a pena sonhar
Letra: A DEUSA DA MINHA RUA
A deusa da minha rua
Tem os olhos onde a lua
Costuma se embriagar
Nos seus olhos eu suponho
Que o sol, num dourado sonho
Vai claridade buscar
Minha rua é sem graça
Mas quando por ela passa
Seu vulto que me seduz
A ruazinha modesta
É uma paissagem de festa
É uma cascata de luz
Na rua uma poça d'água
Espelho da minha mágoa
Transporta o céu
Para o chão
Tal qual o chão de minha vida
A minh'Alma comovida
O meu pobre coração
Espelhos da minha mágua
Meus olhos
São poças d'água
Sonhando com seu olhar
Ela é tão rica e eu tão pobre
Eu sou plebeu
Ela é nobreNão vale a pena sonhar
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